Nas Ruas da vida -capitulo VIII
A Força do destino
Então o bandido tirou me a venda, deixando-me ver o seu chefe, o qual fiquei olhando seus olhos por 30 segundos, até que dos olhos penetrei até sentir a semelhança no nosso sangue, Ell puto era como o chamavam, mas era o meu pequeno e doce Tomás, o meu irmãozinho, que sentiu-se covarde ao não poder me defender daquele homem!
Então um dos bandidos notando a nossa profunda troca de olhares, disse:
-Chefe, É ela o nosso “deal”!
-Primeiro desamara ela, segundo, ela não é teu “deal”, ela é minha irmã!__ Falou Tomás com sua voz de segurança, que já teria engrossado não só pela puberdade mas também pelas bebedeiras das dificuldades da vida, mesma vida que pela sua rugosidade, transformara o seu nome de Tomas para Ell puto, e lembrar que quando criança eu chateava me por ele ter um nome de “gente” e eu não.
Então o capanga, desmontou me da cadeira de timbila e a única coisa que deu me vontade de fazer foi aproximar e abraçar o meu irmãozinho que já era um homem, tanto que era chefe de uma gangue de bandidos. Abracei o bem forte por quase uma eternidade. E só soltei pela vontade de pergunta-lo por onde tinha andado naqueles intermináveis anos, ele respondeu me que tinha estado a caçar ratos estupradores, covardes, aproveitadores da situação, eu percebi logo que ele queria dizer que esteve a procura do homem que acabara com as nossas vidas, o “amiguinho da mamã”, então perguntei se ele havia o encontrado, ele respondeu que não só tinha o encontrado, mas também tinha esmagado sua Cabeça com um martelo “four pause” e dado seu cérebro aos cães!, ele falou com um tom figurativo, mas olhando para os seus olhos percebi que ele tinha feito isso de verdade.
Saímos daquele lugar de carnificina, Tomas tinha ingressado no mundo do crime, era um pouco poderoso e para alem de possuir o apelido “Ell puto”, possuía também uma Range Rover vermelha, com a qual levou-me para sua casa onde conheci Catalina, sua namorada forte e esperta, diziam que ela já havia assaltado um banco sozinha.
Como dever de mana mais velha, tentei convencer o Tomás a largar o mundo do crime, mas ele falou me que tinha aprendido a gostar daquela vida e era impossível largar, mesmo tendo dinheiro para viver sem trabalhar, falou me também que eu era Benvinda na casa dele e que poderia morar lá com eles, mas eu falei para ele acerca da minha nova vida.
Sendo assim depois de ficar um tempo com o meu irmão, voltei para a Mansãozita do Salvador, meu patrão para mais um dia de trabalho e logo que o vi, senti borboletas no estomago, cumprimentei-o com vergonha e sem jeito e fui correndo para o meu quarto, logo que entro e fecho a porta, sinto a porta sendo aberta de novo, logo pensei, é ele!
O que o patrão quer no quarto da Shanny!?
Próximo capitulo vai pegar fogo!
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Passe bem!
Escrito por Benozório Martins
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Emocionante😊
ResponderEliminarMuito emocionante Jamila!
EliminarEmocionante😊
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